segunda-feira, 17 de junho de 2013

Exemplo - O Panteão de Paris, local do experimento do pêndulo de Foucault.

  O Panteão de Paris é uma antiga igreja dedicada a Santa Genoveva. Foi projetada no estilo Neoclássico e erguida no bairro de Quartier Latin, na cidade de Paris, França.

  Durante a Revolução Francesa a igreja foi transformada pelos revolucionários numa especie de sacrário onde seriam depositados os restos mortais dos grandes heróis da França. 

  Lá estão sepultados artistas como Voltaire, Dumas, Zola e Vitor Hugo. Cientistas como Pierre e Marie Curie, Langevin, Descartes, Perrin, Carnot e Lagrange. Foi lá, sob a majestosa cúpula, que Foucault realizou seu famoso experimento. Diz a lenda que o convite a Foucault foi feito pelo próprio Napoleão.

  Veja o interior da cúpula com o pêndulo no vídeo a seguir. O pêndulo original foi construído com uma esfera de cobre de 28 kg suspensa um fio metálico de 67 m.




  Se desejar conhecer um pouco mais sobre o Panteão veja o trabalho de um grupo de estudantes de Arquitetura do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, da cidade de Salto, estado de São Paulo. Clique aqui.

  Para mais detalhes sobre o experimento clique aqui.





Imagem do topo de página: Panteão de Paris (Igreja de Santa Genoveva), Gravura em metal, aquarelada, de Jacques G. Soufflot, 1818. Imagens do site La Galerie Napoleón, Paris.




O vídeo do post está disponível no canal  Cruisespeed, no YouTube.






quinta-feira, 13 de junho de 2013

Aula - O pêndulo de Foucault.

  Em 1851, nos imponentes salões do Panteão de Paris foi realizada pelo físico e astrônomo francês Jean Bernard Léon Foucault o mais elegante experimento jamais realizado para comprovar a rotação da Terra em torno do seu eixo.

  Foucault, nasceu em Paris no ano de 1819, teve uma brilhante carreira em Física e Astronomia. Empreendeu importantes trabalhos em Ótica, foi um dos primeiros a realizar medidas precisas da velocidade da luz.

  Neste experimento, realizado em 1850 e conhecido posteriormente como Experimento Foucault-Fizeau, ele mostrou que a luz trafega com maior velocidade no ar que na água. Tal resultado contradizia as previsões dos partidários da teoria corpuscular da luz e deu, com isto, um passo importante para a aceitação da teoria ondulatória.

  Voltemos ao experimento com o pêndulo. Um pêndulo oscilando mantem constante o seu momento angular. Isto implica que a oscilação é feita sempre sobre o mesmo plano em relação ao espaço. Imagine um pêndulo oscilando sobre o pólo norte da Terra. Veja figura acima.

  Se a Terra não gira sobre seu eixo então o pêndulo, para nós que estamos sobre a superfície do planeta, parecerá oscilar sempre no mesmo plano. Se, ao contrário, a Terra gira sobre seu eixo então nós observaremos o plano de oscilação do pêndulo girar no sentido contrário, completando a volta em 24 horas.

  Quando Foucault colocou seu pêndulo a oscilar preso ao teto do Panteão foi exatamente essa rotação do plano de oscilação o que se observou. Veja a animação abaixo a rotação do plano de oscilação do pêndulo. o período está fora de escala. Na latitude 30º o período é aproximadamente 48 horas. O retrato de Foucault está na parede.

Foucault pendulum animated

  Fora dos pólos o período de rotação do plano de oscilação dependerá da latitude. Ele cresce nas latitudes menores e é infinito no Equador. Se desejar uma discussão mais aprofundada veja o artigo dos professores Carlos Fiolhais e João Fonseca, da Universidade de Coimbra.

  As mudanças de direção na velocidade com que o plano de oscilação comprovou a existência das Forças de Coriolis e forneceu também um excelente método de determinação da latitude.

  Conheça mais sobre a história do Panteão clicando aqui.





A animação desta postagem e a imagem do topo de página são propriedade da Wikipédia - A enciclopédia Livre. Elas estão sob licença Creative Commons e foram disponibilizadas para uso educacional pela Wikimedia commons.org. A animação está disponível neste link e a imagem do pendulo de Focault no pólo norte neste link.



segunda-feira, 10 de junho de 2013

Artes - Coleções de Arte Plástica brasileira na internet.

 O Google Cultural Institute apresenta a iniciativa Art Project que se propõe a digitalizar as coleções de instituições culturais do mundo inteiro e disponibiliza-las pela internet.

  Atualmente estão registradas no projeto de mais de 260 coleções de quatro continentes que exibem obras como a do detalhe acima, uma tela de Charles Landseer, de 1827, exposta na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Para visitar a relação das instituições envolvidas clique aqui.

  O Art Project está online desde 2011, é um serviço de visita virtual a museus que oferece a possibilidade de visualizar obras de arte digitalizadas em alta qualidade. Ao todo, obras de 150 museus de 30 países estão disponíveis para serem vistas pela internet, incluindo 10 na América Latina. De todo esse acervo, 30 mil obras podem ser vistas em 360 graus. Para isto escolha o museu e clique no ícone do homenzinho amarelo.

  Entre essas instituições estão duas brasileiras: A Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Museu de Arte Moderna de São Paulo, MAM.

  Na coleção da Pinacoteca, que você pode acessar aqui, está a tela de José Wasth Rodrigues, retratando a cidade de Ouro Preto, cujo detalhe você pode ver abaixo.




 A outra grande coleção representante das artes plásticas do Brasil presente online é a coleção do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Clique aqui para visita-la.









Art Project é uma iniciativa do Google Cultural Institute. Desejando conhecer os demais projetos do instituto clique aqui




quinta-feira, 6 de junho de 2013

Exemplo - Mostrando a biologia que não é possível ver.

  A maioria das informações do mundo externo que possibilitam a nossa sobrevivência, isto é, a nossa interação com o mundo exterior, nos chega pela visão.

  O que nossos olhos  captam são os raios luminosos proveniente da reflexão difusa da luz ambiente nos objetos a nossa volta. No entanto, não é todo tipo de luz que sensibiliza nossos  olhos. 

  Na verdade, somente percebemos uma estreita faixa do amplo leque de frequências existentes no espectro eletromagnético. Para as frequências aquém ou além desses limites estreitos somos tão cegos como um toco de pau.

  Essa pequena faixa de frequência da luz visível limita o tamanho dos objetos que podem ser vistos pois, para objetos pequenos a luz não reflete ao atingi-los, ela simplesmente passa por eles num processo chamado de Difração.

  Por isto é difícil enxergar uma pulga e impossível de ver uma bactéria ou qualquer uma das pequenas estruturas moleculares existentes no nosso organismo. Mas isto não quer disser que elas estão fora do nosso alcance. Afinal temos a arte e a ciência.

  É este o trabalho de Drew Berry, um animador americano que se dedica a fazer animações das estruturas moleculares, como o DNA,  com grande rigor científico.





  As legendas do vídeo são de Isabel Villan.






Produção do vídeo: Ted. com. Um site com apresentações interessantes de pessoas inteligentes sobre ideias mais interessantes ainda. As palestras tratam de  cultura, tecnologia, ciência e educação.

Assista aqui as palestras com legendas em Português.



segunda-feira, 3 de junho de 2013

Exemplo - Efeitos da pressão atmosférica.

  Os estudos que resultaram na descoberta da pressão atmosférica e na obtenção do vácuo foram desenvolvidos na Europa no século XVII. 

  Participaram dessa pesquisa cientistas como Evangelista Torricelli e Blaise Pascal. A existência do vácuo e da pressão do ar atmosférico foi estabelecida de maneira sensacional com a clássica experiência de Otto Von Guerricke com os hemisférios de aço (Veja ilustração acima).

  Por volta de 1650, Von Guerricke construiu uma das primeiras bombas de vácuo. Com esse instrumento resolveu pesquisar a possibilidade da existência do vácuo negada pela física de Aristóteles. Com esse objetivo realizou o seu mais famoso experimento, na cidade de Magdeburg, Alemanha.

   Ele uniu dois hemisférios de aço hermeticamente vedados e retirou o ar do interior da esfera assim formada. Várias parelhas de cavalos não foram capazes de separar os hemisférios. Isto mostrou que a diferença de pressão do interior da esfera e a pressão atmosférica era grande o suficiente para mante-los unidos. Os hemisférios se separaram facilmente quando o ar foi reintroduzido.

  No vídeo a seguir vemos, de forma bem dramática, do que é capaz essa mesma diferença de pressão. Ao fazer o esvaziamento do container mostrado no vídeo deve-se, ao mesmo tempo, arejar o seu interior. Isto evita a criação da diferença de pressão.

  Ao que tudo indica os responsáveis  pelo descarregamento do container abaixo esqueceram desse detalhe. Veja no vídeo!









Vídeo produzido por Zealandzen, disponível no site AllThingsScience, um site sobre ciências.


Informação via: teachersFirst, um site que classifica e testa sites interessantes para o ensino.



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