segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Site interessante - Domínio Público, uma biblioteca digital.

Que tal ter à sua disposição uma grande coleção de livros sobre os mais diversos assuntos? Textos que você pode baixar, em pdf, para o seu computador e ler com calma.

Que tal ter a seu dispor, sem nenhum custo, vídeos, textos, sons e imagens?

Você já tem tudo isto mas talvez não saiba. Estamos falando de Domínio Público, uma biblioteca Digital, construída com software livre pelo Ministério da Educação e colocada à disposição do público no endereço  www.dominiopublico.gov.br.

A biblioteca digital é especializada em cultura brasileira. Nela você encontra obras dos principais autores brasileiros e portugueses. Além disto, a biblioteca dispõem de uma coleção de imagens, música e vídeos. 

Encontramos ainda a obra completa de Machado de Assis e de Fernando Pessoa e uma coleção de textos dos principais educadores brasileiros e dos grandes educadores internacionais. 

Destaque ainda para a coleção Educadores, para o acervo de Teses e Dissertações do Portal de Acesso Livre da Capes e para a pequena Coleção de História da África, da Unesco.

Visite Domínio Público. Boa leitura!



Imagens: portal Domínio Público, Mec.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Exemplo - Aplicações da luz infravermelha na astronomia.

Nós, os mamíferos, recebemos grande parte das informações do mundo exterior através da visão.

A coisa funciona assim: A luz carrega informação sobre a fonte que a emite. Nossos cérebros recebem os dados da luz que nossos olhos coletam, processam a informação e criam para nós um mundo. Neste mundo nos situamos, neste mundo vivemos.

Entretanto, nossos olhos são capazes de trabalhar somente com uma estreita faixa do espectro eletromagnético. Esta faixa é chamada de luz visível. Para o resto do espectro somos cegos. Clique aqui para recordar o conceito.

Por que não usar as demais regiões do espectro eletromagnético para coletar informações?

Naturalmente é isto que acontece. Já estamos usando uma parte do espectro chamada  luz infravermelha em um grande número de aplicações como, por exemplo, nas telecomunicações e na astronomia. 

Se você desejar pode rever o conceito de luz infravermelha clicando aqui. Para rever o conceito de espectro eletromagnético clique aqui.

A Nasa está usando a luz infravermelha para detectar asteróides próximos à Terra. O projeto WISE (Wide Field Infrared Survey Explorer) utiliza-se de um telescópio em órbita que observa o espaço na faixa do infravermelho.

Este tipo de luz pode fornecer informações em situações em que a luz branca do sol é impotente. Por exemplo, na figura abaixo temos duas canecas iguais. Elas estão iluminadas com luz branca.



Uma delas está cheia com café bem quente. Você poderia identificar qual delas apenas observando a foto? Claro que não!. A caneca com café quente está emitindo luz infravermelha mas nossos olhos não enxergam nesta faixa de luz.

Vamos observar a mesma foto. Desta vez a iluminação é fornecida por uma fonte de luz infravermelha.



Agora podemos identificar a caneca com café quente. Ela aparece na cor branca, segura pela mão direita da mulher. A outra caneca aparece negra pois não emite luz infravermelha. Lembre-se, no entanto, que estas cores são falsas. 

Nestas fotografias adota-se uma escala de cores falsas com o objetivo de se conseguir uma melhor visualização: Quando mais próximo do branco mais intensa é a luz infravermelha.

Repare que o corpo da mulher emite radiação infravermelha mais intensa que a sua roupa. Do rosto, as partes mais frias são os cabelos e o nariz.

A animação abaixo, produzida pelo Laboratório de propulsão a jato, do Califórnia Institute of Technologhy, ilustra as vantagens do uso da luz infravermelha na astronomia. Neste caso trata-se da procura por asteróides.  Ela mostra dois asteróides semelhantes.

Eles estão iluminados pela luz solar. O da esquerda da página reflete fortemente a luz que recebe, por isto brilha; o da direita absorve a maior parte dela, por isto aparece quase negro. Esta propriedade se chama Albedo.

O asteróide que brilha possui albedo alto. Agora, na animação, eles são colocados a uma grande distância.

Como você notará, observando o vídeo, este tipo de asteróide é facilmente observado contra o fundo de estrelas fixas pois reflete grande parte da luz solar na faixa da luz visível. O outro asteróide, de baixo albedo, não pode ser observado pois absorve grande parte da luz que recebe.

Por outro lado, todos os asteróides enviam para o espaço, como energia térmica, grande parte da  energia recebida da luz solar. Esta radiação está na faixa do infravermelho.

A intensidade desta radiação não depende do albedo do asteróide mas do  seu tamanho. Repare, ao final do vídeo, que ambos os asteróides podem ser facilmente detectados quando observados na faixa do infravermelho.





Assim, telescópios que trabalham com luz infravermelha, como o WISE, são melhores para encontrar asteróides e para determinar o seu tamanho.



Produção da animação e mais informações: NASA/JPL-Caltech

Imagens das canecas e outros objetivos do WISE: Wide Infrared Survey Explorer

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Exercício - Circuito elétrico com dois resistores.

Neste exercício vamos trabalhar em um circuito elétrico com dois resistores ligados em série. O objetivo é entender o comportamento da corrente elétrica e da queda de tensão, ou queda de potencial elétrico em cada resistor. 

O nosso circuito, mostrado na figura abaixo, é formado por uma fonte de força eletromotriz (Bateria). A intensidade varia de +10V a - 10V. Clique na barra vermelha para aumentar a diferença de potencial e na barra azul para diminui-la.

Temos ainda dois resistores, AB e BC, em verde. A resistência elétrica de cada um deles varia de 1,0 Ohms e 10 Ohms. Clique na parte superior do símbolo do resistor para aumentar a resistência e na parte inferior para diminui-la.



Clique aqui e abra a animação. A caixa oval de cor verde é um amperímetro, mede a corrente elétrica do circuito. As caixas retangulares de cor verde são voltímetros e medem a diferença de potencial elétrico (ou queda de tensão) entre as extremidades dos resistores.

Na coluna lateral esquerda, "Eraser", clique sobre a barra branca e em seguida sobre o símbolo do resistor AB (ou BC) para retirar o resistor do circuito. Se clicar sobre o símbolo do resistor na coluna "Eraser" e depois sobre a barra branca no trecho AB ( ou BC) você recoloca o resistor no circuito.

Para um circuito com dois resistores ligados em série o comportamento da Resistência total (Rt) e da Diferença de potencial elétrico total (Vt) são dadas por:
A corrente elétrica é governada pela Lei de Ohm (V=RI). Lembre-se que ela é uma grandeza característica do circuito como um todo. Portanto, qualquer alteração no circuito provocará uma mudança na intensidade da corrente elétrica.

Faça os seguintes exercícios:
  • Retire o resistor AB do circuito. Ajuste a diferença de potencial na bateria para 2,0V, depois para 5,0V e, finalmente para 10V. Após cada um dos ajustes use a Lei de Ohm para calcular a intensidade da corrente elétrica. Confira o resultado pela leitura do amperímetro.
  • Em cada caso do exercício anterior qual a queda de tensão no trecho AB e do trecho BC do circuito?
  • Ajuste o valor da resistência do resistor BC e observe o comportamento da tensão na bateria e da corrente elétrica. Como elas se comportam?
  • Recoloque o resistor AB no circuito. Vá mudando os valores da tensão da bateria e das resistências. Numa folha avulsa, calcule a resistência total (Rt) e a corrente elétrica para cada caso.
  • Para cada ajuste do exercício anterior, use a Lei de Ohm para calcular a queda de tensão (V1 e V2) nos resistores AB e BC
  • Calcule a queda de tensão total (Vt) do circuito em cada caso do exercício anterior e compare com a tensão da bateria.
  • Mude o valor da diferença de potencial da bateria. Observe os valores das resistência e da corrente. Eles também são alterados?
  • Mude o valor da resistência de um dos resistores. Observe o valor da diferença de potencial da bateria e da corrente. Eles mudam?
Clique aqui e abra a animação. Lembre-se: A resistência é uma característica do resistor. A diferença de potencial elétrico (ou tensão, ou voltagem) é uma característica da bateria. No entanto, a intensidade da corrente elétrica é uma característica do circuito.



Produção: Sergey Kiselev e Tanya Yanovsky-Kiselev, Departamento de Física. Universidade de Guelph, Canadá.
Para Interactive Physics and Math with Java.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Educação - Criatividade na escola.

"Hoje, já é do conhecimento geral que o mundo enfrenta uma grave crise climática", argumenta Sir Ken Robinson em uma de suas palestras apresentadas a seguir. 

E continua, "Existe uma outra crise, tão importante quanto a anterior e que, como aquela, deve ser enfrentada com ousadia e urgência: A crise de recursos humanos".

O mercado de trabalho hoje se encontra numa grave contradição. De um lado, as novas tecnologias reduzem os postos de trabalho menos qualificados e, de outro lado, existe uma grande procura, não atendida diga-se de passagem, por mão de obra qualificada. 

Sir Ken Robinson vai além. Defende que nossas escolas devem cultivar a criatividade dos alunos e não apenas se preocupar com a preparação para o trabalho. Temos hoje escolas que fornecem uma educação "fast food" que empobrece as mentes dos nossos alunos no mesmo modo que esse tipo de comida lhes tira a saúde.

A sua primeira palestra, " As escolas matam a criatividade dos jovens", gravada em Fevereiro de 2006 pela TED.com, com tradução de Renan Botelho, é apresentada abaixo.





Na sua segunda palestra, gravada em Fevereiro de 2010, pela TED.com, com tradução para o Português de Túlio Leão, Sir Ken Robinson lança um desafio: "A escola não necessita de evolução ou aprimoramento. Tragam a revolução para a escola!".




Para assistir as demais palestras da TED.com legendadas em português, clique aqui.


Produção: http://www.ted.com/

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Exercício - Imagens em espelhos côncavos e em espelhos convexos.

Neste exercício vamos trabalhar a formação de imagens em espelhos esféricos sejam eles espelhos côncavos ou convexos.

Usaremos o trabalho do professor J.J. ROUSSEAU, da Faculté des Sciences exactes et naturelles, Université du Maine. O professor Rousseau é o responsável pelo Site Physique et simulations numériques no qual buscamos a animação vista  aqui.

Nela temos representado um espelho com o seu eixo principal. Veja a imagem abaixo. Sobre ele, como de costume, representamos o objeto por uma barra amarela e a imagem por uma barra azul. As extremidades do objeto, A, e da imagem,A', estão marcadas.

Como o objeto está sobre o eixo principal do espelho a sua imagem também estará. Assim, para desenha-la basta determinar a posição da imagem da extremidade A do objeto.

Isto é feito quando determinamos o ponto de intersecção do raio que passa pela extremidade superior do objeto (ponto A) e que incide sobre o espelho na direção paralela ao eixo com o raio que passa pela extremidade do objeto e incide sobre o vértice do espelho (Ponto S).

Espelhos esféricos.

Abra a animação. A região entre estes raios está marcada de vermelho. Sobre o eixo principal estão marcadas a distância focal (Ponto F) e o dobro dela. Na parte superior da animação está marcada as distâncias do objeto e da imagem ao espelho.

Selecione a caixa "miroir concave", espelho côncavo. Clique sobre o objeto e arraste para move-lo. Responda as seguintes perguntas:
  • Arraste a imagem para o mais distante possível  do espelho e depois vá aproximando até chegar ao primeiro ponto marcado no eixo (dobro da distância focal). Classifique a imagem. Qual o comportamento da imagem à medida que o objeto se aproxima do espelho?
  •  Coloque o objeto sobre o primeiro ponto marcado no eixo. Classifique a imagem.
  • Vá aproximando o objeto até o foco. Classifique a imagem. Qual o seu comportamento? Ela aumenta de tamanho? Ela se move em que direção?
  • Coloque o objeto sobre o foco. Classifique a imagem.
  • Vá aproximando o objeto do espelho. Classifique a imagem. Qual o comportamento da imagem?
Marque agora a caixa "Moroir convexe" ( espelho convexo). Repita os passos anteriores e responda às questões. Quais as diferenças?

Marque agora a caixa "objet à infiniti" (objeto colocado no infinito, isto é, a uma distância grande do espelho). Selecione sucessivamente as caixas para  espelho côncavo e convexo.

Clique na linha amarela pontilhada e desloque o eixo. Note que neste casos as  imagens são formadas sobre o foco do espelho.


Imagens e applet: Physique et simulations numériques.


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Exemplo - Força centrípeta na montanha russa.

Visitar um Parque de diversões é sempre um bom programa, não é mesmo?. Entre as atrações a Montanha Russa é uma das mais divertidas. Tenho certeza que você concorda comigo.

A melhor parte do passeio, do meu ponto de vista, ocorre quando o trenzinho passa pelo "loop". Dá um frio na barriga. Principalmente quando se atinge o ponto mais alto. Você está de cabeça para baixo e todos os seus instintos dizem que você vai cair.

Mas você não cai! Aliás, se você observar bem, mesmo do ponto mais alto do "loop" você continua com o seu corpo pressionado contra o assento.

Uai! Prá onde foi a força da gravidade?


Ela está no lugar onde sempre esteve, claro. Então, se assim é, por que você, quando percorre a parte alta do "loop" continua com o corpo pressionado contra o assento em vez de cair e se esborrachar contra o solo?

Em primeiro lugar observe que, durante o "loop", o trezinho está continuamente mudando de direção. Ora, para mudar a direção é necessário a ação de uma  força sobre o trenzinho. Veja as setas amarelas na figura acima. Esta força é chamada de Força Centrípeta. Para estudar os detalhes e definições sobre ela clique aqui.

 A Força Centrípeta não é um novo tipo de força mas a resultante das forças que atuam na direção do centro da curva. Ela aparece sempre que um objeto percorre uma trajetória curva. É ela que obriga o trenzinho a fazer o "loop". Na Montanha Russa o papel da Força centrípeta é feito pela força normal sobre o trenzinho e a gravitação, na parte mais alta da trajetória.

Um outro exemplo. Imagine-se dentro de um ônibus em movimento. Se ele faz uma curva você, sentado no banco, escorrega para o lado e, em seguida, é pressionado contra a parede lateral.

Na verdade, quem fez a curva foi o ônibus. Você, devido a inércia, continua se movendo na  direção anterior até ser pressionado contra a parede lateral do ônibus. A  força de reação da parede (Força Normal) agindo sobre você o leva a mudar de direção, seguindo o ônibus.

Nesta caso, a força normal age como força centrípeta. Clique aqui e veja outro exemplo interessante.

Abra o vídeo. Nele o professor David Wright demonstra para os seus alunos a ação da força centrípeta agindo sobre um copo com água que gira na vertical. Neste caso as forças de tensão nas cordas e a gravitação ( no alto da trajetória como na figura abaixo) fazem o papel de força centrípeta.


Repare que, na parte alta da trajetória. a gravitação e a bandeja estão forçando a água a mudar continuamente sua direção e assim percorrer o círculo. Pela Terceira Lei de Newton, a água reage e pressiona o fundo do copo, tentando levar a bandeja para fora da trajetória circular. Por isto ela não cai.

Assista o vídeo. Observe que na Montanha Russa o processo é semelhante.


Produção da animação: Teachers'Domain.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Site interessante - A Tabela Periódica dos Elementos Químicos em Português.

Desde o ano de 2008 o professor Martyn Poliakoff  em parceria com o videojornalista Brady Harman e outros sete químicos da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, produz para a internet a série The Periodic Table of Videos.

Nesta Tabela Periódica dos Vídeos a equipe explica, em episódios bem-humorados de cinco minutos, os elementos químicos. O trabalho desta equipe pode ser acompanhado aqui.

Agora, parte dos vídeos do The Periodic Table of Videos ganhou legendas em português graças ao trabalho de  Luis Brudnar, professor de Química da Universidade Federal dos Pampas (Unipampa).

O professor Luis, junto com sua equipe, mantém um interessante projeto de divulgação científica. O site Tabela Periódica (no endereço www.tabelaperiodica.org)  faz parte deste projeto. Acesse o site clicando aqui.


Na página inicial do site está disponível a Tabela Períodica, disposta na sua forma tradicional. Clique no elemento químico desejado. Você abrirá uma página com as informações técnicas sobre este elemento e, mais importante, poderá assistir também a um video no qual será exibido, entre outras coisas, uma amostra deste elemento químico e exemplos de onde e como ele é usado.

Não devemos subestimar a importância disto para os alunos pois, na maioria dos casos, nas nossas salas de aula, fala-se sobre os elementos químicos sem dar a oprotunidade ao aluno de, pelo menos, conhecer a sua aparência e utilidade.

O site, no entanto, tem mais a mostrar. Na página Fotos e imagens, por exemplo, você encontrará uma série de artigos interessantes sobre os elementos químicos e o uso deles na indústria e na pesquisa científica.

Visite o site clicando aqui.


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Motivação - As mudanças são necessárias.

Gostaria de fazer um pedido. Pense cuidadosamente e depois me responda:

- O que existe de mais precioso no universo?

- Perguntinha difícil, não? Na minha modesta opinião a coisa mais preciosa no universo não é o ouro, não é a prata, é a novidade.

Houve um tempo, na Física, em que o pensamento predominante entre os cientistas era que tudo poderia ser previsto e medido com absoluta precisão. Não havia lugar para o acaso. Não havia lugar para o novo. O que não era medido e conhecido hoje seria medido e conhecido amanhã. Era apenas questão de tempo.

Hoje somos um pouco mais modestos. A ciência está se abrindo para a novidade, para aquilo que não pode ser previsto com exatidão, para a probabilidade.

Isto é bom. Num universo onde tudo pode ser previsto nos mínimos detalhes o futuro estaria perfeitamente determinado e, com isto, a vida seria tremendamente aborrecida. não é mesmo?

Por outro lado, quando a mudança surge nas nossas vidas ela causa apreensão e dor. A mudança é desconfortável. No entanto, não deveria ser assim. É através dela que a novidade entra em nossas vidas. A mudança é necessária para  se viver e para crescer.

Quando a novidade aparece somos obrigados a sair da nossa zona de conforto. Ela nos leva a abandonar velhas certezas, a mudar convicções.  Tudo isto causa sofrimento.

Mas, ao superar a fase da turbulência, nos tornados um pouco mais humanos. Conhecemos um pouco mais do universo em que vivemos. Estamos mais preparados para a vida e para a novidade que vem a seguir.

O vídeo abaixo chama-se "Get out". É uma produção e realização de Charlotte Boisson e Julian Fourvel, da École Supérieure des Mâtiers Artistiques, França.

É também um presente para você, meu aluno, cuja vida está passando por grandes mudanças. Afinal você está no caminho para a maturidade. Lembre-se: Já aconteceram mudanças muito mais traumáticas na sua vida e você superou todas elas. Afinal você está aqui. Vivo.

Você é um vencedor.




segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Aula - Imagem formada por uma lente convergente.

Vamos estudar a formação de imagens pelas lentes convergentes delgadas. Lentes como a da lupa manual mostrada na fotografia ao lado.

Observe a figura a seguir. Ela mostra uma lente convergente. Nela a reta horizontal representa o eixo principal da lente. Os pontos F1 e F2, marcados sobre o eixo, representam os focos da lente. Os pontos 2F1 e 2F2 marcam o dobro das distâncias focais.

O objeto está representado pela seta e colocado em frente a lente sobre o eixo principal. A sua imagem deverá ser formada também sobre esse eixo. Portanto, para determinar a imagem basta determinar um ponto, isto é, a ponta da seta.

Lente convergente e raios principais

Para marcar este ponto vamos usar três raios luminosos. O primeiro é o raio de cor verde. Ele tem direção paralela ao eixo principal da lente. Sabemos que incidirá sobre o outro foco depois de refratado.

O segundo é o raio luminoso vermelho. Ele incide sobre o centro da lente e, portanto, não sofre mudança de direção ao ser refratado por ela.

O terceiro raio, de cor preta, incide sobre um dos focos e, portanto, terá direção paralela ao eixo principal depois de refratado.

Os três raios se encontram num ponto: o topo da imagem.

O vídeo mostrado abaixo faz parte do site MySSC.in, do Maharashtra SSC Board. Nele é mostrada a formação da imagem por uma lente convergente de um objeto situado em cinco posições distintas.

Posição 01 - O objeto está colocado a uma distância maior que o dobro da distância focal da lente. Neste caso, a imagem estará localizada entre F1 e 2F2 e será de tamanho menor, real e invertida.



Posição 02 - O objeto está colocado a uma distância da lente igual ao dobro da distância focal. A imagem estará do outro lado da lente a uma mesma distância. Será do mesmo tamanho, real e invertida.

Posição 03 - O objeto é colocado entre 2F1 e o foco. A imagem será formada, do outro lado da lente, a uma distância maior que o dobro da distância focal. É real, de tamanho maior e invertida.

Posição 04 - Se o objeto está colocado sobre o foco a imagem se forma no infinito. É chamada imagem imprópria.

Posição 05 - O objeto é colocado entre o foco e a lente. Neste caso a imagem formada será de tamanho maior, direita e virtual.


Produção do vídeo: myssc.in Maharashtra SSC Board, Índia.

Imagem: publico.soblec.com.br

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